Cientistas brasileiros que revolucionaram suas áreas

7 de julho de 2022


Em oito de julho comemoramos o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador, que tal usar o mês para inspirar sua turma a saber mais sobre a ciência no País? Fornecer histórias de grandes cientistas brasileiros aumenta a chance de inspirá-los a ver as possibilidades de carreiras nas áreas STEM – Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática.

Porém, para além das individualidades dos estudantes, apoiar a ciência brasileira também é divulgá-la. Em 2021, em plena pandemia de Covid-19, um relatório da Unesco indicou que a produção científica no país seguia crescendo mesmo com redução dos investimentos e que, ainda assim, está no seu limite. 

Se você perguntar à turma o nome de um importante cientista brasileiro, quem você acha que vão citar? Talvez paire um silêncio sepulcral e venham à mente apenas respostas como “não sei” ou “não me lembro”, pois este foi o exato cenário pintado por 90% dos brasileiros entrevistados na pesquisa nacional “Percepção Pública da Ciência e Tecnologia no Brasil” em 2019 (edição mais recente).

Quando questionados sobre alguma instituição que se dedicasse à pesquisa científica no país, 88% também não soube responder um nome e nem cogitaram se quer as universidades públicas como produtoras desse conhecimento. É um cenário alarmante!

Seis nomes de cientistas brasileiros que sua turma deve conhecer

Falar, estudar, trazer o tema para aulas diferentes e criativas tem tudo a ver com o cerne da curiosidade da própria área do conhecimento. Portanto, para te ajudar na missão, fizemos uma lista com alguns nomes de cientistas brasileiros e seus feitos, que podem nortear uma atividade dinâmica de ciências na sua sala de aula. 

Bora conferir? 

Bertha Lutz (1894-1976)

Nascida em São Paulo, em 2 de agosto de 1894, a cientista e bióloga especializada em anfíbios, segunda mulher a fazer parte do serviço público do Brasil, tornou-se em 1919 pesquisadora do Museu Nacional do Rio de Janeiro.

Também integrou a delegação brasileira da Conferência das Nações Unidas em São Francisco (EUA) em 1945, buscando incluir menções sobre igualdade de gênero na Carta das Nações Unidas. Foi a responsável direta pela articulação que possibilitou o direito de voto às mulheres e a igualdade de direitos políticos nos anos 1920 e 1930.

Elisa Frota Pessoa (1921-2018)

Segunda mulher a se formar em Física no Brasil em 1942, Elisa fundou o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas e se destacou por estudos relacionados à radioatividade e emulsões nucleares.

Aproveitando que estamos falando de grandes cientistas brasileiros relacionados à Física, vale também conhecer Débora Menezes, a primeira mulher eleita presidenta da Sociedade Brasileira de Física, que tomou posse no começo de 2022. 

Yolande Monteux (1910-1998)

Antes de Elisa Frota Pessoa alcançar seu feito, Yolande Monteux, em 1937, formou-se em Física na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP, também foi uma das primeiras a se formar em Matemática. 

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Enedina Alves Marques (1913-1981)

Enedina entrou para a história como a primeira mulher a se formar em engenharia no Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil. Como sempre gostou de matemática, mas não queria ser professora, decidiu colocar esses conhecimentos em prática em seus projetos.

César Lattes (1924-2005)

Lattes com certeza é uma palavra popular no Brasil, mas será que sua turma sabe o por quê? Bom, Cesare Mansueto Giulio Lattes, mais conhecido como César Lattes, foi um físico brasileiro, co-descobridor do méson pi, que deu o Prêmio Nobel de Física em 1950 a Cecil Frank Powell.

Além de um dos grandes cientistas brasileiros, também esteve por trás da criação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e dá nome a plataforma de currículos virtuais.

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Vital Brazil (1865-1950)

O médico, cientista, imunologista e pesquisador biomédico brasileiro foi um dos primeiros pesquisadores de toxinologia nas Américas e de medicina experimental no Brasil. Participou das brigadas de combate à febre amarela e à peste bubônica. Foi um dos pesquisadores que ajudou a fundar o Instituto Butantan e tornou-se mundialmente conhecido pela descoberta do soro antiofídico, do soro contra picadas de aranha, do soro antitetânico e antidiftérico e do tratamento para picada de escorpião. 

E aí, que outro grande cientista brasileiro você apresentaria para sua turma?

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