Dia Mundial da Alfabetização: como a educação pode mudar o mundo?

3 de setembro de 2021


Desde 1967, em 8 de setembro, é comemorado o Dia Mundial da Alfabetização. Durante a data, acontecem diversas atividades para lembrar o quanto a educação pode mudar o mundo. Nesse sentido, uma sociedade mais alfabetizada é uma sociedade que demonstra respeito à dignidade e aos direitos humanos de seus cidadãos. Em 2021, a Unesco celebrará o dia com o tema “Alfabetização para uma recuperação centrada no ser humano: estreitando a exclusão digital”, pensado a partir das defasagens ocasionadas pela crise de Covid-19 e sua interrupção da aprendizagem. 

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De acordo com o órgão, a pandemia também ampliou as desigualdades pré-existentes no acesso a oportunidades significativas de educação, afetando 773 milhões de jovens e adultos. Dados alarmantes que serviram como um lembrete da importância da alfabetização na construção de um mundo melhor, e da necessidade de capacitar os indivíduos para que possam construir uma vida próspera. 

Dia Mundial da Alfabetização e os seus desafios 

Existem diversas iniciativas e agendas preocupadas com a questão e os próprios Objetivos de Desenvolvimento Sustentável são exemplos: O ODS 4, Educação de Qualidade, busca assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, assim como promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. Especificamente, a Meta 4.6 foca em “até 2030, garantir que todos os jovens e uma substancial proporção dos adultos, homens e mulheres estejam alfabetizados e tenham adquirido o conhecimento básico de Matemática” (ONU, 2015). 

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Especificamente no Brasil, a Meta espera “garantir que todos os jovens e adultos estejam alfabetizados, tendo adquirido os conhecimentos básicos em leitura, escrita e Matemática” (ONU, 2015). Ainda assim, apesar do progresso feito, os desafios da alfabetização persistem. Por aqui, segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), a taxa de analfabetismo caiu de 6,8%, em 2018, para 6,6%, em 2019. Uma queda que representa cerca de 200 mil pessoas; ainda assim, restam 11 milhões de analfabetos entre 15 anos ou mais de idade que, pelos critérios do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não são capazes de ler e escrever nem ao menos um bilhete simples.  

A educação pode mudar o mundo?

Sem dúvida, para uma época tão tecnológica e conectada, em que a maioria passa muito tempo lendo e escrevendo online, é quase surreal saber que existem pessoas que não conseguem ler um livro, um menu de restaurante, uma placa de trânsito, um manual de instruções, um rótulo de frasco de remédio ou qualquer coisa de grande ou pequena importância. Você consegue se imaginar navegando na vida moderna sem a habilidade básica de ler e escrever? 


Eliminar o analfabetismo ao redor do mundo é o objetivo do Dia Internacional da Alfabetização, dos educadores que trabalham todos os dias com muita dedicação e, por que não, o seu também. Afinal, a educação pode mudar o mundo, mas começa de passo em passo, de pessoa em pessoa. Como? Você pode doar livros para as escolas e bibliotecas locais; presentear livros e ajudar a aumentar as taxas de leitura do país; incentivar alguém que você conhece a voltar a estudar; doar seu tempo para um projeto legal; apoiar os professores das escolas que têm acesso; entre outras atitudes desse tipo.

É bom lembrar, estamos juntos nessa. Como uma editora de livros didáticos, a Editora do Brasil está sempre promovendo iniciativas e soluções para ajudar a melhorar a educação no país. O Educa Brasil é uma delas: um programa de formação continuada para educadores, totalmente gratuito, que busca capacitar ainda mais os profissionais que estão na linha de frente dessa batalha. Saiba mais sobre ele clicando aqui!

Revista Arco 43

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