Por que usar livros sobre direitos humanos e consciência social em sala de aula?

14 de setembro de 2022


A importância do papel da educação em elucidar sobre a consciência social individual e coletiva de cada um não pode ser ignorada. Somente conhecendo os direitos de todos e os meios para garantir sua defesa e respeito é possível realizá-los. Nesse sentido, livros sobre os direitos humanos são uma contribuição essencial para as discussões em sala de aula.

Uma escola que visa o reforço dos direitos humanos os coloca no centro da experiência de aprendizagem e os torna uma parte da vida escolar diária. Desde a forma como as decisões são tomadas por e para a escola até a forma como as pessoas se tratam, o currículo, as atividades oferecidas e o próprio ambiente em que todos estão inseridos.

Por que os direitos humanos são importantes nas escolas?

A pergunta pode parecer óbvia, mas as escolas têm um papel crítico no mundo. São fundamentais para socializar as gerações e prepará-las para se tornarem membros ativos e engajados da sociedade.

A educação para os direitos humanos é, assim, um meio crítico de incutir o conhecimento, as habilidades, as atitudes e os valores que podem fomentar uma cultura de direitos humanos. A Anistia Internacional define uma cultura de direitos humanos como um ambiente em que todos os membros de uma determinada comunidade entendem, valorizam e protegem os direitos humanos, em que os valores de igualdade, dignidade, respeito, não discriminação e participação ancoram políticas e são a base para a decisão de processos.

 

Como usar livros sobre direitos humanos?

Como os professores podem trabalhar os direitos humanos na escola? Considerando que os livros didáticos são parte integrante de todo o processo de ensino-aprendizagem, podem e devem ser um ótimo recurso para ajudar a personalizar os direitos humanos que, de outra forma, têm chances de parecer abstratos.

Indo além, os livros paradidáticos podem cumprir esse papel com maestria, afinal, como um material complementar do conteúdo, servem para acrescentar pontos de vista aos assuntos que são abordados.

Eles podem despertar os alunos para novos mundos e situações desafiadoras, como:

  • A dignidade humana;
  • Princípios básicos, direito à felicidade, respeito pelos direitos humanos, lei de proteção social;
  • Apreciação de formas de praticar a dignidade humana em uma sociedade;
  • Debates e valorização dos direitos sociais;
  • Reconhecimento dos direitos das pessoas desfavorecidas.

A Editora do Brasil tem em seu catálogo três livros paradidáticos ideais para guiar essas discussões:

    • “Racista, Eu?” – Dividido em sete trilhas que abordam temas como racismo por toda parte – racismo estrutural; hierarquias raciais: branquitude, negritude e colorismo; faces do preconceito racial; negras e negros em movimento; afrobrasilidades; África: diversidades e complexidades; antirracismo em construção.
    •  “Você, eu, todos nós – Direitos humanos e um futuro comum” – Dividido em três capítulos principais que abordam temas como expressar-se e escutar, viver e contemplar; unidos pelas diferenças; e reaprendendo a ouvir o mar. Dentro deles, subtópicos desenvolvem o eu, o coletivo e a natureza.
  • Você, eu, todos nós… Direitos humanos e sociedade” – Apresenta debates sobre racismo, equidade de gênero, acesso a informações confiáveis e movimentos sociais em busca da garantia dos direitos das minorias

Leituras que vão mudar a sua sala de aula!

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