Tecnologia na escola: metaverso e suas possibilidades para a educação

13 de junho de 2022


À medida que o metaverso atrai cada vez mais atenção, suas possibilidades para diversos setores entram em debate. Inclusive, para a educação. O uso dessa tecnologia na escola promete revolucionar a forma como ensinamos e aprendemos por meio de verdadeiras experiências imersivas.

Como funciona o metaverso?

O metaverso é um mundo digital ainda em construção. Sua ideia consiste em uma mistura de realidade virtual e aumentada com as interações entre o mundo online e real, usando para isso a internet, a inteligência artificial e o aprendizado de máquina.

Parece coisa de distopia, mas isso tem muito a ver com a fundação do conceito. Apesar do metaverso ter se tornado notícia quando grandes empresas, como o Facebook, passaram a investir nele, o termo foi usado pela primeira vez em 1992, pelo escritor Neal Stephenson em seu romance Snow Crash, para descrever um mundo virtual e distópico.

Desde então, foi tema de sucessos de bilheteria, como Matrix e Jogador Nº1, e de ações em jogos eletrônicos como Fortnite e GTA.

Os quatro principais aspectos do metaverso são:  

Realidade aumentada 

A realidade aumentada envolve a criação de um ambiente inteligente por meio de tecnologia e redes baseadas em localização. Cria uma sobreposição digital sobre objetos do mundo real. Um exemplo famoso de sua utilização é o jogo Pokémon Go. 

Lifelogging

O lifelogging é a tecnologia para capturar, armazenar e compartilhar informações e experiências cotidianas com pessoas e objetos. Alguns dos exemplos práticos são as caixas pretas e a tecnologia vestível — sabe os relógios que capturam tudo sobre o funcionamento do seu corpo?

Mundo dos espelhos

Um tipo de simulação do mundo externo, que na verdade é uma contraparte virtual aprimorada do mundo real. Serviços baseados em mapas, como o Google Earth, são os exemplos de implementação do conceito.

Realidade virtual 

A  realidade virtual é um espaço digital desenvolvido usando dados digitais de atividades de interação entre avatares e o próprio ambiente. 

Juntos, esses aspectos devem formar o metaverso e influenciar futuras experiências de tecnologia na escola. Como? Vem que a gente te conta!

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O metaverso como uma tecnologia na escola

As possibilidades são múltiplas, mas o uso da realidade aumentada, por exemplo, pode ajudar no exame visual de peças invisíveis e resolver problemas mais rapidamente.

Já o lifelogging pode fazer parte das experiências de autoaprendizagem, como uma ferramenta para representar e implementar o feedback. Por sua vez, o mundo espelhado poderia fornecer espaços virtuais de aprendizagem imersivos para a realização de aulas online em tempo real.

A realidade virtual pode permitir simulações de demonstrações práticas, por exemplo, recriar um mundo antigo para demonstração histórica. Tudo isso, combinado no metaverso, vai trazer uma verdadeira aprendizagem integrada, gamificada e baseada em experiências imersivas.

E os benefícios disso tudo nos estudos são conhecidos há muitos anos. Já que tornam o aprendizado divertido, melhoram a resolução de problemas, oferecem feedback em tempo real e aprimoram a experiência geral de aprendizado.

Com o metaverso como tecnologia na escola, o aprender ganha vida, pois os usuários não estarão apenas ‘jogando’, estarão dentro do jogo. Embora neste momento ainda possamos apenas imaginar e supor, o que o futuro reserva para as escolas com certeza será emocionante.

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