Linguagens e suas tecnologias: tecendo conexões e dialogando com o mundo

26 de maio de 2021


O livro Eu, tecnológico, que faz parte da coleção InterAção: Linguagens, apresenta alternativas que têm como objetivo construir, em conjunto com os professores, propostas pedagógicas que atendam, a partir do campo das Linguagens e suas tecnologias, às competências e habilidades fundamentais no âmbito do Novo Ensino Médio. Ao longo de 2020 e 2021, com a pandemia do novo coronavírus e a consequente necessidade de adaptar as aulas para diferentes sistemas remotos (dos livros, apostilas e cadernos impressos aos mais sofisticados ambientes de educação online), os desafios relacionados à alfabetização e ao letramento digital, à educação midiática e a outros temas afins tornaram-se ainda mais urgentes.

Da mesma forma, estes desafios concretizaram as dimensões de um empreendimento coletivo, social, político, econômico, civilizacional: afinal, que escolhas faremos hoje para encarar as questões inadiáveis no campo da educação? Nesse sentido, a coleção da Editora do Brasil mostra que a área de Linguagens e suas tecnologias tem contribuições fundamentais para o debate.

Uma jornada pela inteligência humana em Linguagens e suas tecnologias

A primeira unidade do livro traz discussões que auxiliam na compreensão do cenário atual, apresentando um passeio histórico e cultural pela tecnologia e analisando impactos das preponderâncias de oralidade, escrita e informática nas formas de organizar o conhecimento ao longo da história humana. O convite é: reconhecer e refletir sobre as potencialidades e desafios das múltiplas formas como pensamos, como ensinamos e como aprendemos.

Quando você aprende algo novo, como aprende? Pense não apenas nos conteúdos escolares ou acadêmicos. Como isso acontece quando vai usar um novo eletrodoméstico? Praticar um esporte? Executar um trabalho manual? Uma tarefa doméstica? Conhecer um novo hobby? Entender mais sobre política ou cultura? Agora imagine a diversidade de respostas para essas mesmas questões entre estudantes de uma turma de Ensino Médio no estudo de Linguagens e suas tecnologias.

Experiências de mediação remota realizadas até aqui mostram alguns caminhos e formas de balizar as ações docentes, no sentido de oferecer alternativas a diferentes estilos e contextos de aprendizagem, garantindo o desenvolvimento de habilidades e competências esperadas na etapa do Ensino Médio. Parte dessas ações ocorre no âmbito institucional. Sua escola elegeu alguma plataforma específica? Oferece dispositivos aos alunos? A conexão à internet está disponível a todos? Que tipos de atividades ela suporta?

Cultura digital: novas sensibilidades

Outros aspectos dizem respeito ao espaço de aula e às preferências de cada professor. Se no ensino presencial era possível que todos partilhassem o mesmo tempo, o mesmo espaço e os mesmos materiais, no contexto remoto é necessário investir na busca desse equilíbrio de forma coletiva, incluindo os estudantes, especialmente os do Ensino Médio, que possuem maior grau de autonomia, nessas decisões. No contexto atual, pesquisar, organizar, preparar e testar ferramentas digitais são tarefas que podem e devem ser divididas entre professores e estudantes, respeitando os papéis de cada um. Esse é um chamado à autonomia e à corresponsabilização dos estudantes por seu próprio aprendizado: aprender a aprender. Acredite, não é tempo perdido e nem tira espaço dos conteúdos a vencer.

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Para professores, seguem essenciais os mesmos elementos que constituem um bom planejamento didático-pedagógico: definição dos objetivos de aprendizagem, avaliação do ambiente, escolha metodológica, seleção de conteúdos e recursos, definição das formas de avaliação. No livro Eu, tecnológico, de Linguagens e suas tecnologias, procura-se tornar acessíveis trabalhos de reconhecimento, de reflexão e de apropriação crítica, no contexto escolar, de múltiplas características das culturas digitais. Vide colaboração, participação, transparência, emoção, humor, misturas, recriações, extrapolação do tempo e do espaço, uso de bancos de dados, simulações, acervos, mapas, gráficos. Ficção científica? Será? Como podemos ensinar e aprender a partir dos desafios do presente?

 Camila Kieling e equipe de Linguagem

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